Portos do Paraná: Portos formam agentes ambientais voluntários em Antonina
A empresa pública Portos do Paraná reuniu nesta quarta-feira (25/09) a comunidade da Ponta da Pita, em Antonina, para o Curso de Agentes Ambientais Voluntários. Dividida em aulas teóricas e práticas, a ação reuniu 50 pessoas na sede da Associação dos Moradores.
As aulas foram sobre prevenção e também como agir em caso de emergência. Foi a primeira vez que a comunidade teve contato com especialistas da área para aprender mais sobre o assunto.
“O objetivo é formar voluntários que tenham conhecimento básico para poder auxiliar no atendimento em caso de uma emergência ambiental, principalmente envolvendo produto oleoso, para atuar na limpeza de praia ou manguezais”, explica Jaqueline Dittrich, bióloga da diretoria de Meio Ambiente da Portos do Paraná. O mesmo contato acontece em outras comunidades do litoral paranaense e é uma condicionante à licença ambiental de operação dos Portos.
De acordo com André Wolinski, coordenador de operações da aLBriggs (empresa contratada pela Portos do Paraná para a defesa ambiental), é importante que pessoas da comunidade estejam preparadas, para que estejam cientes dos riscos envolvidos, quais são as técnicas e como podem agir num caso de acidente, com segurança.
Wolinski lembra que os voluntários também atuam como uma espécie de vigilantes. “Estão próximos, trabalham no mar, podem ver uma situação antes e reportar aos órgãos corretos. Com conhecimento, essa informação ajuda no atendimento mais ágil e eficaz”, diz.
Para Daiana Aparecida Ribeiro, moradora da Ponta da Pita, o encontro com os especialistas foi instrutivo. “É interessante, mostra bem os fatos, como se preserva e acho muito importante isso”, disse. Ela ressalta que tem uma preocupação com a conservação da água. “Acho muito importante que a empresa disponha dessa palestra para outras pessoas conhecerem e preservarem mais”, destaca.
Bira Rodriguez, presidente da Associação dos Moradores da Ponta da Pita, afirma que esse tipo de encontro é importante. “Já tivemos acidentes dessa natureza e é importante que eles tenham conhecimento e possam usar. Tomara que não precise, mas que tratem dessa situação com uma melhor qualificação”, afirma.
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