Estratégia de Resposta em Pauta Durante a 1ª Oil Spill Brazil
A apresentação abordou estudos de cenários e elaboração de estratégias de resposta a vazamentos de óleo
O centro de convenções Expo Center Norte, em São Paulo, recebeu entre os dias 11 e 13 de novembro a 16ª edição da FIMAI (Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade), o mais importante evento da América Latina voltado ao setor de Meio Ambiente Industrial. Em 2014, como parte da feira, foi realizada a 1ª Oil Spill Brazil Conference & Exhibition, uma conferência que reuniu 22 profissionais e especialistas para uma série de palestras e debates sobre resposta a emergências com vazamentos de óleo.
Dentre os participantes, Osvaldo H. Nogueira Jr., Consultor de Estratégias de Resposta da Alpina Briggs, ministrou uma palestra sobre o tema “Metodologias para Estudos de Cenários e Elaboração de Estratégias de Resposta a Vazamentos de Óleo”, destacando, entre outros pontos, planejamento e complexidade dos cenários.
De acordo com Osvaldo, “participar do evento foi muito gratificante. Atividades como a Oil Spill Brazil devem ser realizadas com mais frequência, já que a exposição de conhecimentos, mais a troca de experiências promovida durante os debates, são enriquecedoras àqueles que atuam no setor”.
A realização da conferência foi apoiada pela ABPCEA (Associação Brasileira de Prevenção e Controle de Emergências Ambientais), instituição da qual a Alpina é membro. Jayme de Seta Filho, Vice-Presidente da ABPCEA e Presidente da Comissão Técnica da Conferência Oil Spill Brazil, mostra-se satisfeito com a primeira edição do ciclo de discussões. “Todos os palestrantes apresentaram conteúdos bastante ricos e a 1ª Oil Spill Brazil ocorreu conforme esperávamos. Atendeu, muito bem, as nossas expectativas.
Esperamos assim, que em 2015 e junto a XVII FIMAI, possamos consagrar a Oil Spill Brazil na Agenda Ambiental de eventos do país, mantendo o alto nível de qualidade da conferência e uma participação massiva de expositores que atuem na prevenção, prontidão e controle de respostas a emergências ambientais.”
Jayme comenta ainda que a promoção do evento aconteceu por notar-se, no Brasil e no âmbito da FIMAI, a necessidade de um fórum específico para tratar de Oil Spill Response, um segmento cada vez mais em evidência. “As perspectivas de aumento substancial na produção, transporte de petróleo e na distribuição de derivados em todo o Brasil na próxima década dão indícios das demandas futuras para prontidão e resposta. O setor de bens e serviços desta área precisa se preparar para isso. Fóruns onde técnicos, gestores, pesquisadores e agentes públicos possam discutir abertamente as tendências, os desafios tecnológicos e mecanismos mais eficazes de gestão torna-se primordial para a organização do setor.
Dessa forma, a Oil Spill Brazil Conference & Exhibition, com apoio da ABPCEA, permitiu levar ao público presente o conhecimento de membros de órgãos ambientais, pesquisadores e profissionais que atuam na área”.
Por fim, Jayme ressalta: “dentro desse contexto, o Osvaldo contribuiu para a compreensão da importância de termos metodologias bem desenvolvidas, com riqueza e qualidade de conteúdo para maior eficácia da resposta com uma brilhante palestra”.
O engenheiro químico Fernando Henrique Falkiewicz, consultor aposentado da Petrobras, palestrou sobre teoria e prática em exercícios simulados. Para ele, o ambiente da Oil Spill Brazil é excelente para o intercâmbio de experiências. “Uma atividade como esta é importantíssima, pois temos que criar entre os profissionais que atuam no segmento de emergências ambientais a cultura de se discutir sobre prevenção e resposta”. E completa, afirmando que “a FIMAI permite mostrar que no Brasil temos tecnologias tão boas quanto as que vêm de fora, proporcionando uma colaboração entre o pessoal daqui e os profissionais de outros países. A Oil Spill Brazil é mais uma oportunidade, dentro de um evento já conceituado, para reforçar essa conexão”.
Afora a participação na conferência, a Alpina apresentou em seu estande montado na FIMAI os serviços que oferece e alguns equipamentos, tais como motobombas de transferência, spill kits, recolhedores de óleo, caixas separadoras de água e óleo, barreiras de contenção, além de absorvedores, como os produzidos pela Opflex e pela Crunch Oil – representadas no Brasil pela Alpina –, uma novidade no portfólio de produtos fornecidos pela empresa.
Opflex e Crunch Oil
Os absorvedores da Opflex são reutilizáveis e encontrados nos formatos de mantas, rolos, barreiras, favorecidos pela estrutura de esponja sintética de células abertas, onde as moléculas de hidrocarbonetos não encontram resistência para se alojar.
A tecnologia de absorvedores desenvolvida pela Opflex foi empregada na resposta ao derramamento Deepwater Horizon, em 2010, ano em que a empresa também conquistou a certificação EPA (Environmental Protection Agency).
A Crunch Oil, por sua vez, é fabricante da Loose Fiber, uma fibra orgânica para aplicações variadas, desde atividades industriais até grandes vazamentos, em terra ou água. Os absorvedores da Crunch Oil absorvem mais rápido do que similares, são biodegradáveis e atóxicos, sendo encontrados em embalagens de 1 kg ,6 kg ou 12 kg.
Sobre Osvaldo Nogueira
Geógrafo com MBA em Gestão e Tecnologias Ambientais pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, IMO On-Scene Commander, acreditado pelo The Nautical Institute e membro da ISCO – International Spill Control Organization, com 20 anos de experiência nas áreas de meio ambiente e contingência. Desde 2002 faz parte da equipe de especialistas da Alpina Briggs, atuando diretamente na elaboração de Planos de Emergência Individual, Planos de Contingência, Estratégias Iniciais de Resposta e Estudos Ambientais.
Sobre a Alpina Briggs
Atualmente a Alpina Briggs é responsável por gerenciar e operar, para diversos clientes, mais de 60 bases e postos de atendimento no Brasil e no exterior.
Disponibilizando ao mercado uma gama completa de serviços especializados de combate a derramamentos de petróleo e produtos perigosos, treinamentos técnicos, organização e coordenação de exercícios simulados, a Alpina Briggs opera ininterruptamente, 24 horas durante os sete dias da semana.
Com técnicos altamente treinados, a Alpina Briggs desenvolve também Estudos Técnicos Ambientais e Plano de Emergência Individual (PEI). A empresa possui estruturas próprias de logística e manutenção, além de ministrar treinamentos certificados pelo The Nautical Institute, padrão IMO (International MaritimeOrganization), MCA (Maritime and Coastguard Agency) e cursos ICS (Incident Command System).
A Alpina também ministra o Programa para Formação de Agentes Ambientais Voluntários, que objetiva capacitar a comunidade local para auxiliar no primeiro atendimento nos acidentes com derramamento de petróleo e derivados, especialmente na limpeza de áreas costeiras. Possui certificações ISCO (International Spill Control Organization), ISO 9001:2008, ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:2007.
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