Tratamento de água de lastro e água produzida
Nas operações que envolvem transporte aquaviário e exploração de petróleo, uma das grandes preocupações é o gerenciamento das águas residuais geradas, devido à complexidade de sua composição, que exige atenção quanto ao seu descarte e reuso, que devem atender às legislações ambientais vigentes.
A água de lastro, captada do meio marítimo ou fluvial, é armazenada em tanques nos porões dos navios para garantir a estabilidade da embarcação e compensar o peso perdido no desembarque de cargas e descartada para um novo carregamento. Junto com a água também são captados organismos, que se descartados sem um gerenciamento correto, acarretam desequilíbrio ecológico, alteração da biodiversidade e disseminação de doenças em comunidades costeiras.
Grande parte das autoridades portuárias brasileiras possuem normas sobre água de lastro em seus programas de gestão ambiental, o que é imprescindível no controle e gerenciamento do problema. Além disso, para regular essa prática e prevenir o desequilíbrio dos ecossistemas, a IMO (International Maritime Organization) adotou a Convenção Internacional para Controle e Gerenciamento da Água de Lastro e Sedimentos de Navios (BWMC), que tem previsão de entrar em vigor no Brasil em setembro de 2017. Entre outros pontos, a Convenção exigirá o tratamento da água de lastro das embarcações para retirada desses organismos.
No entanto, atualmente existem poucas tecnologias que são capazes de garantir o tratamento da água de lastro de acordo com os padrões de desinfecção exigidos pela IMO. Uma delas é o sistema oferecido pela empresa finlandesa Vodaflo, para tratamento de água doce ou salgada, que combina a desinfecção por peróxidos com lâmpadas UV convencionais ou de LED.
O uso dos peróxidos não gera subprodutos da desinfecção, apenas água e dióxido de carbono; e o mais importante é que este método garante que não ocorrerá a reativação dos microrganismos após o tratamento.
Outra vantagem desse sistema é a opção de instalar o skid de tratamento a bordo das embarcações ou em instalações portuárias, uma vez que está disponível em unidades autônomas, móveis ou fixas.
A água produzida, gerada nas operações das plataformas de petróleo e gás, consiste na água subterrânea que é trazida à superfície durante as atividades de exploração de petróleo. Devido ao grande volume e à quantidade de contaminantes presentes, seu destino exige uma tratativa cautelosa, seguindo critérios legislativos, operacionais e ambientais.
Entre as alternativas para a destinação da água produzida estão: o descarte, o reuso ou a re-injeção da água no poço. Independente da opção escolhida, o tratamento é obrigatório para remoção especialmente do óleo emulsionado, metais, sais inorgânicos, compostos orgânicos e elementos químicos provenientes da operação de produção.
Uma das tecnologias desenvolvidas para o tratamento adequado e completo da água produzida são as membranas de ultrafiltração de folha plana PolyCera®, da empresa americana Water Planet. Segundo especialistas, esta tecnologia é o que existe de mais inovador no mercado de filtração por membranas, pois é a primeira membrana polimérica com desempenho de filtração equivalente ao tipo cerâmico.
De alta capacidade hidrofílica, é indicada para tratar efluentes de pH extremo com até 500 mg/L de óleos e graxas, o que a torna ideal para tratamento de água produzida das operações de exploração e produção de óleo e gás (convencional, EOR, fracking e offshore).
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